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segunda-feira, 27 de abril de 2009

Liberdade na simplicidade

(Baseado em Lucas 15:11)

O nosso Senhor Jesus costumava usar parábolas para falar do evangelho. Em meio à simplicidade das parábolas estão os traços da verdadeira teologia. Na parábola do filho pródigo, Jesus mostra dois pontos interessantes. Nesse relato, Cristo fala de Deus como o Pai bondoso, aquele que nos acolhe, que nos recebe com amor, que não cobra os nossos erros, um Deus de amor que nos perdoa, apesar do que somos. Enquanto errante pelo mundo, o filho pródigo tinha uma pai que o aguardava, olhando sempre o horizonte. O pensamento de julgar e condenar poderia estar em qualquer pessoa, menos no pai. Aliás, o outro foco dessa parábola é justamente o irmão mais velho, que se mostrou pronto a condenar o irmão mais novo.


O filho pródigo chegou ao mais baixo nível, nivelando-se aos animais irracionais. Afundou na lama, literalmente e metaforicamente, comendo com os porcos e se esvaindo em pecado. Quão baixo esse homem chegou? Quão distante esse rapaz ficou do pai? Ele gastou tudo quanto seu pai o havia deixado. Veja o quanto a mesagem de Jesus é incrível. Apesar disso tudo, o pai o esperava e o recebeu com honra e júbilo o filho outrora perdido. O irmão mais velho está aí, sempre disposto a acusar, a nos fazer olhar para o nosso pecado e permanecermos nele, nos fazendo esquecer da bondade do nosso Pai. Ele diz que se confessarmos nossos pecados, somos perdoados e purificados de toda injustiça e que desses pecados Ele não mais se lembrará. Obviamente, o filho pródigo sofreu as consequências das suas escolhas e Deus nem sempre nos livra delas, mas o perdão não está atrelado a isso.

O que posso aprender dessa mensagem é que devemos sempre ouvir a voz do Pai em vez da voz do irmão mais velho. E como saber qual a voz que estamos ouvindo? Simples: o diabo acusa, Cristo, não. A acusação nos prende ao nosso pecado, enquanto o Pai nos dá liberdade através do perdão. O pecado pode ser terrível mesmo, mas foi indignamente que o filho foi ter novamente com seu pai. Assim somos e devemos nos sentir diante de Deus, com essa noção de indignidade mas não de impossibilidade. Não é através de nossos méritos que Deus nos recebe como filhos e essa parábola deixa isso bem claro. Todos os dias nós pecamos, gastamos nossa herança, mas temos um Pai bondoso sempre disposto a nos receber e feliz quando isso acontece.

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